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Data: 24/11/2010
Local: Auditório da Jayme Landmann
Horário - 15 h

DISSERTAÇÃO PG-FISIOCIRURGIA - MESTRADO

Área de Concentração: Sistema Urogenital

 

ANTONIO HENRIQUE DE ALMEIDA DUARTEE-mail: biamatzke@ig.com.br

"EXPRESSÃO DO COLÁGENO I-III E METALOPROTEINASE NOS DIFERENTES GRAUS DE GLEASON E ESTADIO PATOLÓGICO NO CÂNCER PROSTÁTICO"
Orientador: Profa. Dra. Cristiane da Fonte Ramos

DISSERTAÇÃO

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi avaliar se a expressão do colágeno tipo I, III e metaloproteinase podem estar relacionadas com o grau de Gleason, estadio patológico e PSA pré-operatório, e se isto poderia servir como prognóstico de doença. Material e métodos: o grupo de estudo incluiu espécimes de prostatectomia radical de 33 pacientes com adenocarcinoma submetidos à cirurgia no período de 2001 a 2009. Os pacientes foram divididos em 3 grupos: grau de Gleason = 6 (13 pacientes), escore de Gleason = 7 (10 pacientes), escore de Gleason = 8 (10 pacientes). O tecido prostático benigno adjacente à area de câncer nos graus de Gleason foi utilizado como grupo controle. As áreas de adenocarcinoma e de tecido benigno foram selecionados sob análise microscópica e processados para colágeno I e III sob análise do gene por PCR em Tempo Real. Dez seções desparafinadas de cada grupo foram utilizados para avaliar o colágeno I, III e a imunoexpressão de metaloproteinase. Os resultados foram relacionados com o grau de Gleason, PSA pré-operatório e estadio patológico. Resultados: apesar da diferença significativa na expressão gênica de ambos colágeno I e III entre as áreas de tumor e tecido prostático benigno nas amostras de próstata Gleason = 6 (colágeno I = 0,4 ± 0,2 vs 5 ± 2,4 p, p <0,05; colágeno III = 0,2 ± 0,06 vs 0,7 ± 0,1, p<0,05) e grau de Gleason = 8 (colágeno I = 8 ± 3,4 vs 1,4 ± 0,8, p, < 0,07; colágeno III = 1,8 ± 0,5 vs 0,6 ± 0,1, p, p < 0,05), não houve correlação com grau de Gleason, PSA pré-operatório ou estadio patológico. Houve uma correlação positiva entre a expressão de metaloproteinases e grau de Gleason (r2 = 0,47). Conclusão: A correlação positiva entre a expressão de metaloproteinase e o grau de Gleason sugere que a metaloproteinase pode ser um fator promissor para melhorar o grau de Gleason. Sua expressão e regulação não parecem estar relacionados com a degradação do colágeno. Não há correlação entre expressão de colágeno e grau de Gleason, nem a nível gênico nem protéico.
Palavras-Chave: Câncer prostático. Colágeno. Metalloproteinase. Grau de Gleason.

AVALIADOR PRÉVIO:

Prof. Dr. Luciano Alves Favorito (UERJ)

BANCA

Presidente: Prof. Dr. Luciano Alves Favorito (UERJ)

Membros Titulares:

Prof. Dr. Rogério Morais Mattos
Prof. Dr. Maria Cristina Araújo Maya
(UERJ)
Prof. Dr. Luciano Alves Favorito
(UERJ)

Membros Suplentes:

Prof. Dr. Luiz Eduardo Macedo Cardoso (UERJ)
Prof. Dr. Andre Guilherme Lagreca da Costa Cavalcanti