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Data: 17/03/2010
Local: Anfiteatro 101 - !º andar do Prédio Américo Piquet Carneiro - PAPC
Horário - 15 h

DISSERTAÇÃO PG-FISIOCIRURGIA - MESTRADO

Área de Concentração: Sistema Urogenital

MÔNICA NUNES PRAZERES RIBEIROE-mail: biamatzke@ig.com.br

"A SUPLEMENTAÇÃO NUTRICIONAL COM L-ARGININA PREVINE AS MODIFICAÇÕES NA MORFOLOGIA, DENSIDADE E FATORES REGULADORES DOS VASOS SANGUÍNEOS NA PAREDE DA BEXIGA DO RATO"
Orientador: Prof. Dr. Waldemar Silva Costa e Cooorientador: Prof. Dr. Francisco José Barcellos Sampaio

DISSERTAÇÃO

RESUMO
Objetivo: Determinar se a L-arginina tem efeitos protetores contra as alterações na morfologia e fatores regulatórios dos vasos sanguíneos vesicais, induzidas por irradiação utilizando um modelo de radiação pélvica em ratos. Métodos: Ratos machos, com idade de 3-4 meses foram divididos nos seguintes grupos de dez animais cada: controle, que consistia em animais intactos, ratos somente irradiados, e ratos irradiados recebendo suplementação de L-arginina. A irradiação foi feita em uma sessão de 10 Gy e visava à região pélvico-abdominal. A L-arginina foi administrada uma vez por dia (0,65 g / kg de peso corporal), com início sete dias antes da irradiação e continuando até o sacrifício no 16° dia após a irradiação. A densidade, a área relativa e a espessura da parede dos vasos sangüíneos foram medidas na lâmina própria vesical utilizando métodos histológicos, e a expressão de VEGF e FGF na parede da bexiga foi avaliada por RT-PCR. Resultados: Os animais irradiados quando comparados com os animais controles, mostraram que a irradiação diminuiu a densidade e a área relativa de vasos sanguíneos de 32% (p <0,01) e 25% (p <0,05), respectivamente, e reduziu a espessura da parede arterial em 42% (p <0,004). Os níveis de mRNA VEGF e FGF após a irradiação foram diminuídos em 67% (p <0,002) e 56% (p <0,04), respectivamente, quando comparados com os controles. Todas essas mudanças não foram significativas nos animais irradiados suplementados com L-arginina. Conclusão: A irradiação pélvica provoca significativas alterações vesicais, como na morfologia dos vasos sanguíneos e na expressão de VEGF e FGF. Todas essas mudanças, no entanto, foram impedidas pelo tratamento com L-arginina. Esses resultados reforçam, portanto, o uso potencial desse aminoácido como um radioprotetor.

AVALIADOR PRÉVIO:

Profa. Dra. Ana Luiza Bastos

BANCA

Presidente: Prof. Dr. Luiz Eduardo de Macedo Cardoso

Membros Titulares:

Prof. Dr. Luiz Eduardo de Macedo Cardoso (UERJ)
Prof. Dr. Maurício Alves Chagas
Prof. Dr. Marcelo Abidu Figueiredo

Membros Suplentes:

Profa. Dra. Cristiane da Fonte Ramos (UERJ)
Profa. Dra.
Ana Luiza Bastos